Que material de construção desaparecerá no futuro?

Dezenas de países ao redor do mundo já proibiram o uso de amianto no setor da construção civil. De extração barata e abundante na natureza, é uma fibra natural utilizada na fabricação de caixas d'água, isolamentos, divisórias, azulejos e elementos decorativos. Suas propriedades incluem grande flexibilidade e alta resistência química, térmica e elétrica, tornando-o um material aparentemente ideal. Porém, há evidências científicas que relacionam a exposição ao amianto a diversos tipos de câncer, bem como à asbestose – quando as fibras do mineral se alojam nos alvéolos pulmonares, comprometendo a capacidade respiratória. O caso do amianto mostra como certos materiais de construção podem –repentinamente ou não– tornar-se uma memória distante devido aos seus impactos negativos. Além dos efeitos na saúde, a utilização de materiais com elevado consumo de energia ou feitos de matérias-primas raras está atualmente sob pressão, já que os especialistas apelam à redução da sua utilização ou a tornar os seus métodos de fabrico “mais ecológicos”. A penalidade? Desaparecendo num futuro próximo, tornando-se mais um na lista de materiais de construção proibidos. Neste artigo, nos aprofundamos em alguns desses materiais e quais são seus riscos.

Além do já mencionado e infame amianto, existem alguns outros materiais que podem causar intoxicações e doenças, e para os quais alguns países já criaram legislação mais rigorosa quanto ao seu uso. Eles incluem, entre outros:

Embora a indústria da construção tenha um impacto muito elevado no ambiente e até na saúde das pessoas, os arquitetos desempenham um papel crucial na procura de especificar materiais mais ambientalmente responsáveis ​​e mais seguros para os seus ocupantes, moldando o ambiente construído para se tornar um agente de mudança positiva. Além disso, os designers podem defender métodos e materiais mais sustentáveis, educando a sociedade em geral sobre os seus perigos e os benefícios dos materiais naturais ou de baixo impacto para o ambiente e para a nossa saúde; e a mudança começa com informação.